Ilustração sobre a Localidade

São João da Madeira

Informações sobre o concelho

São João da Madeira é uma cidade portuguesa da Área Metropolitana do Porto com 21 713 habitantes (2011).1 2 Pertence à região Norte e à sub-região nortenha do Entre Douro e Vouga, estando integrado no Distrito de Aveiro.

É sede do mais pequeno município português em área, com uma única freguesia3 e apenas 7,94 km²,4 correspondendo à área da cidade, o que lhe confere uma elevada densidade populacional: 2 734,63 hab/km². O município é limitado a norte e oeste pelo município de Santa Maria da Feira, e a este e sul por Oliveira de Azeméis. Apesar das suas limitadas dimensões, São João da Madeira é, em termos populacionais, a segunda maior cidade do distrito de Aveiro e a maior cidade da região nortenha do Entre Douro e Vouga. O seu forte desenvolvimento, na segunda metade do século XX, levou à expansão da sua área urbana para fora dos limites do seu pequeno concelho.

Tornou-se município autónomo da vizinha Oliveira de Azeméis em 11 de Outubro de 1926, tendo sido elevado ao estatuto de cidade em 28 de Junho de 1984, pela lei n.º 13/84.

O lema de São João da Madeira é "Labor - Cidade do Trabalho". A cidade é conhecida, em Portugal, pela sua tradição na área industrial, particularmente em relação ao fabrico de chapéus e calçado. É reconhecida no país como a "Capital do Calçado".

Nos últimos anos, São João da Madeira tem sido distinguida como uma dos melhores municípios para se viver em Portugal, em estudos de qualidade de vida5 6 . Em 2010, a cidade recebeu, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, o prémio de melhor município para se viver em Portugal, resultado obtido pelo estudo do Instituto de Tecnologia Comportamental, publicado no semanário Sol (jornal)7 8 .

São João da Madeira destacou-se ainda recentemente ao introduzir, em 2011, o turismo industrial em Portugal9 10 , e ao tornar-se, em 2012, o 1º município do país com cobertura quase integral wireless


História[editar | editar código-fonte]
As origens de São João da Madeira remontam a um período prévio ao da formação da nacionalidade, como comprovam duas cartas de venda, em pergaminho, datadas de 1088, onde é referida a "uilla de Sancto Ioanne que dicent Mateira".14 O topónimo "Madeira" parece ter a ver, segundo os historiadores, com a abundância arborícola da região. Estes dois manuscritos podem-se encontrar no arquivo da cidade, situado nos Paços da Cultura.

 

Empresa Industrial de Chapelaria Lda.


Unhas Negras
Durante muitos séculos, São João da Madeira passou despercebida no contexto nacional. Em meados do século XIX, contudo, opera-se uma mudança dramática na história local. A pequena aldeia de São João da Madeira acabaria por se tornar num dos maiores focos da Revolução Industrial em Portugal, transformando-se, num intervalo reduzido de anos, num dos maiores pólos industriais do país. A produção de chapéus é a primeira actividade industrial que se fixa. A primeira fábrica implanta-se em 1802 (J. Gomes de Pinho). António José de Oliveira Júnior, um ex-operário, foi um dos maiores impulsionadores da indústria na localidade, fundando, em 1892, a primeira fábrica de fabrico de chapéus de pêlo, e, em 1914, aquela que se tornaria um dos maiores símbolos de São João da Madeira - a Empresa Industrial de Chapelaria Lda. (na imagem). Totalmente mecanizada, quando começou a laborar era a maior fábrica da Península Ibérica.15 Acompanhou a história da indústria de chapelaria em Portugal e hoje, o que resta do edifício aloja o Museu da Chapelaria. Oliveira Júnior viria a ser reconhecido na altura pelo próprio Governo, que lhe concedeu o diploma de Mérito Industrial e Agrícola,16 e é figura grata na sua cidade, que ergueu um busto em sua honra e ofereceu o seu nome a uma das principais ruas da cidade. Em 1908, a inauguração da linha ferroviária - linha do Vouga - em São João da Madeira, pelo rei Manuel II de Portugal, contribuiu para potenciar ainda mais a onda de empreendedorismo.

No primeiro quarto do século XX, com o crescente progresso e instalação de indústrias, a explosão demográfica e social foi de tal ordem que, num intervalo curto de tempo, a aldeia de São João da Madeira ultrapassou em população a sua sede de concelho, Oliveira de Azeméis, bem como a da histórica Vila da Feira. Num período de quatro anos, São João da Madeira adquiriu o estatuto de vila (1922) e a sua autonomia administrativa (1926), por desmembramento do concelho de Oliveira de Azeméis. No decreto nº 12.456, o Governo considerava São João da Madeira o "centro industrial mais importante do distrito de Aveiro", cujo desenvolvimento económico e social estava a ser "prejudicado, sufocado pela sua inferior categoria administrativa". A independência administrativa foi fruto de uma lenta estratificação histórica local, tendo desempenhado um papel relevante nesta conjuntura a imprensa local (O Regional), nascida de "um grupo de rapazes com sangue a estuar nas veias e ansiosos pelo progresso constante de São João da Madeira", grupo de notáveis sanjoanenses que constituíram o "Grupo Patriótico Sanjoanense", liderados pelo padre jesuíta e historiador português Serafim Leite.17 Já com a sua autonomia administrativa, em plena Segunda Guerra Mundial, a indústria do feltro sobe em flecha em Portugal.18 Nos anos 1940, a produção de pêlos e feltros é centralizada em S. João da Madeira, com a criação, em 1943, da Cortadoria Nacional do Pêlo, a única fábrica do país que trabalha os pêlos,19 nacionalizada em 1945. Em 1946, dos 1775 operários da indústria de chapelaria em Portugal, 1212 trabalhavam em São João da Madeira.15 A indústria de chapelaria era um importante ramo da actividade industrial em Portugal, e São João da Madeira era a sua sede20 .

A actividade na região foi imortalizada pelo escritor João da Silva Correia, no seu romance "Unhas Negras".21 Esta expressão pejorativa designava os operários da indústria dos chapéus que, em virtude do árduo trabalho em caldeiras de vapores designadas de fulas, ficavam com as unhas deterioradas e tingidas de preto. O termo acabaria por se generalizar, servindo para designar, durante muito tempo, todos os habitantes de São João da Madeira. A palavra Labor, no escudo da cidade, pretende significar precisamente que foi à custa do trabalho dos seus "Unhas Negras" que a cidade se desenvolveu e emancipou.22 A actividade da chapelaria viria, no entanto, a decair nas décadas seguintes, com o desuso deste utensílio têxtil por parte da população. Paralelamente, a indústria do calçado foi crescendo, acabando por se tornar a principal actividade económica da cidade e tornando São João da Madeira conhecida como a "Capital do Calçado".

Em 16 de Setembro de 2012, a freguesia vizinha de Milheirós de Poiares (concelho de Santa Maria da Feira) aprovou, em referendo popular com 79,9% dos votos a favor (taxa de participação de 54%), a integração no concelho de São João da Madeira,23 transferência que não foi efectivada na reorganização administrativa de 2013.3

Geografia[editar | editar código-fonte]


Enquadramento do concelho e freguesia de São João da Madeira.
A cidade de São João da Madeira encontra-se no extremo norte do distrito de Aveiro e região da Beira Litoral, ocupando posição central na sub-região de Entre Douro e Vouga. Faz fronteira a norte com a freguesia de Milheirós de Poiares e a oeste com a freguesia Arrifana, ambas do concelho de Santa Maria da Feira, e a sul com a Vila de Cucujães, a sudeste com São Roque e a este com Macieira de Sarnes, todas do concelho de Oliveira de Azeméis.

Está a 18 km da Costa Marítima, a 32 km do Porto, 40 km de Aveiro e 275 km da capital Lisboa.

São João da Madeira assenta sobre o dorso maciço de uma airosa colina, entre os 50 e os 300 metros de altitude. A cidade é atravessada no seu maior eixo, norte-sul, pelo rio Ul.

O clima de S. João da Madeira é marítimo. De Inverno os índices de pluviosidade são altos e os Verões curtos e secos.

Economia[editar | editar código-fonte]


Zona Industrial nº 1 - Travessas e, no canto inferior direito, Pavilhão Desportivo das Travessas


Centro Empresarial e Tecnológico


Centro Comercial Oitava Avenida
São João da Madeira, juntamente com Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira, constituem o "Eixo Urbano do Entre Douro e Vouga", que corresponde à zona mais urbana e dinâmica do NUT III - Entre Douro e Vouga,24 o qual configura um continuo demográfico em que as diferentes localidades se complementam ao nível dos serviços e equipamentos. São João da Madeira, para além de ocupar posição central no referido eixo urbano, é a maior cidade da região Entre Douro e Vouga.

A sua economia baseia-se grandemente nos sectores dos serviços e da indústria. Em termos de emprego, 62% dos trabalhadores da cidade trabalham no sector secundário e 38% no sector terciário.25 Em 2007, São João da Madeira tinha 3660 empresas.26 As micro e pequenas e médias empresas dominam o panorama do emprego em S. João da Madeira, com quase 74% dos trabalhadores. A cidade tem forte tradição na área industrial, designadamente na área do calçado. É detentora da marca "Capital do Calçado" (designação registada no Instituto Nacional do Registo de Marcas),27 contendo inúmeras fábricas de calçado e de componentes para calçado, bem como o Centro Tecnológico do Calçado (CTC) e o Centro de Formação Profissional da Indústria do Calçado (CFPIC). A cidade é ainda a maior produtora nacional de chapéus,28 e a terceira a nível mundial. Dos cerca de 2 milhões de feltros produzidos anualmente em todo o mundo, 400 mil são feitos em São João da Madeira, todos de uma única fábrica, a Fepsa.29 A qualidade dos feltros produzidos em São João da Madeira é reconhecida mundialmente, abastecendo marcas de alta costura como a Hermès, produzindo para personalidades públicas internacionais30 e indústria cinematográfica.31 Em São João da Madeira, encontra-se também a única fábrica de lápis da Península Ibérica, a Viarco. Outras actividades do sector secundário da cidade incluem indústrias de componentes para automóveis, indústrias têxtil, colchões, colas, fundição e tubos32 . O sector secundário está organizado, segundo o PDM da cidade, em quatro zonas industriais: Travessas, Orreiro, Devesa-Velha e Oliva.33 Em 2008 foi inaugurado pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o Centro Empresarial e Tecnológico,34 um moderno edifício projectado pelo arquitecto Filipe Oliveira Dias, funcionando como incubadora de empresas ligadas à alta tecnologia, pretendendo dinamizar e diversificar o tecido empresarial e industrial da cidade e região. Trata-se do primeiro de dez edifícios a edificar na zona, num futuro parque tecnológico de 80 mil metros quadrados35 . Encontra-se já em construção o segundo edifício do parque tecnológico - o Núcleo de Investigação e Desenvolvimento - orçado em mais de 6 milhões de euros36 . Em 2009, foi ainda criada na cidade uma Rede de Inovação e Competitividade, assinando protocolo diversas organizações empresariais e de ensino da região, num projecto que ascende a 4 milhões de euros e que ambiciona potenciar o desenvolvimento ligado ao conhecimento e inovação tecnológica37 .

No sector terciário, São João da Madeira destaca-se na região Entre Douro e Vouga pela sua estrutura comercial e oferta de serviços qualificados em matéria de comércio, de serviços às empresas e de formação. Estes factores, associados à centralidade da cidade no eixo urbano da região, consolidam-na como o centro de serviços preferencial de Entre Douro e Vouga38 39 . Juntamente com Santa Maria da Feira, São João da Madeira contribui para o policentrismo da Grande Área Metropolitana do Porto a sul.40 São João da Madeira é também um importante centro bancário e financeiro. Em 2007, existiam 1288 trabalhadores bancários sindicalizados em S. João da Madeira no Sindicato dos Bancários do Norte (SBN), quase tantos como os existentes na capital de distrito, Aveiro (1391 registados)41 .

Serviços e pontos comerciais[editar | editar código-fonte]
São João da Madeira é um importante centro estratégico regional na oferta comercial e de serviços. A Avenida Dr. Renato Araújo, uma das artérias principais da cidade, com mais de dois quilómetros de extensão tem vindo a afirmar-se o principal centro económico-financeiro da cidade. A contígua zona pedonal, em redor da praça central, outrora o centro nevrálgico da cidade, continua a ser, ainda assim, um dos locais mais movimentados. É na ampla zona pedonal que se encontra o primeiro centro comercial de São João da Madeira, localizado no edifício Parque América (São João da Madeira)42 , o mais alto da cidade com 17 andares, bem como uma grande concentração de cafés e bares nocturnos. O Oitava Avenida (São João da Madeira) é o maior centro comercial da região Entre Douro e Vouga, com 30.000 m², 133 lojas, 21 restaurantes e 5 salas de cinema.43 O traçado do edifício é moderno e arrojado, tendo sido distinguido em vários prémios nacionais e internacionais: galardoado nos prémios do ICSC (International Council of Shopping Centers) de 2009 com o prémio de mérito na categoria de "Centros de Média Dimensão",44 e nos prémios "Óscares do Imobiliário" de 2008 na categoria "Eurohypo"45 .

Transportes[editar | editar código-fonte]
São João da Madeira é atravessada pela variante IC2, antiga N1, que estabelece a ligação com os principais eixos rodoviários. A auto-estrada A32 - São João da Madeira - Carvalhos liga a cidade directamente a Gaia e ao Porto46 . A cidade dista ainda apenas 7 km da principal via do país (A1) e 10 km da A29, através da N223.

A circulação automóvel dentro de São João da Madeira está facilitada pelo moderno urbanismo da cidade. Existe um sistema muito abrangente de avenidas e ruas com duas faixas rodoviárias em cada sentido, proporcionando uma distribuição equilibrada do tráfego. As intersecções das ruas e avenidas são realizadas, na maioria dos casos, por rotundas, e os semáforos foram completamente abolidos em toda a cidade.

São João da Madeira chega também a ser conhecida como a "cidade das rotundas" devido ao facto de, embora ser o menor concelho do país, ter mais de 120 rotundas. Todos os anos, em época natalícia, várias escolas e associações competem entre si ao enfeitarem rotundas (a cada participante é atribuída uma rotunda) com árvores de natal e outros objectos para celebrar a chegada do Natal.47 Esta competição é conhecida em todo o conselho e fora este, havendo até uma votação para as melhores rotundas enfeitadas, em que os melhores classificados recebem um prémio.

Em termos de transportes públicos, São João da Madeira possui uma rede urbana de autocarros, os TUS. Estes incluem duas carreiras dedicadas (linhas azul e verde) complementadas pelo actual sistema de transportes interurbanos explorado pela empresa Transdev. A cidade é sede regional de uma densa rede de autocarros inter-urbanos, com ligações directas e frequentes para o Porto (1 a 3 por hora), Ovar, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca.

São João da Madeira também é atravessada pela ferrovia, fazendo parte da ligação Espinho-Aveiro, (linha do Vouga), mas trata-se de uma linha praticamente obsoleta nos dias actuais, tendo-se mantido praticamente inalterada desde a sua abertura há um século atrás. Encontra-se em pré-estudo uma eventual ligação ferroviária de São João da Madeira, Santa Maria da Feira e Oliveira de Azeméis ao centro da área metropolitana (o Entre Douro e Vouga é a única região sem acesso ferroviário viável ao Porto), mas até ao presente não surgiu nada de concreto.

Cultura[editar | editar código-fonte]


Paços da Cultura e Capela de Santo António
Um dos eventos culturais mais marcantes de São João da Madeira é o evento "Poesia à Mesa"48 que, anualmente e durante uma semana, leva a poesia às ruas da cidade, escolas, bares, restaurantes, biblioteca e outros espaços públicos. Cada evento é dedicado a um conjunto de poetas e todos os anos comparecem na cidade várias personalidades públicas reconhecidas para declamar poesia, entre as quais, já estiveram presentes Ruy de Carvalho (edição de 2009) e Maria Barroso (edição de 2010).

São João da Madeira organiza anualmente, desde 2008, aquele que já é o maior evento de ilustração realizado em Portugal, o "Encontro Nacional de Ilustração" que, na sua última edição, contou com o apoio do Ministério da Cultura e da fundação Calouste Gulbenkian 49 50 .

A cidade organiza ainda dois importantes prémios literários, o Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen,51 em colaboração com a Associação Portuguesa de Escritores, de periodicidade bienal e com o objectivo de galardoar uma obra que reúna a totalidade dos livros de poesia de autor português; e o "Prémio João da Silva Correia",52 divido em "poesia" e "prosa", atribuído a escritores com ligação à cidade.

Desde 2008, a cidade acolhe o festival anual "Curta",53 uma Mostra Nacional de Curtas Metragens.

A cidade tem ainda protocolo com a fundação Serralves,54 com estatuto de membro fundador da instituição portuense, resultando num intercâmbio cultural a vários níveis.55

Mundialmente famosa por ser a cidade-natal da espetacular MG, pessoa dona de variados atributos e de muitas qualidades, dela provém a origem da palavra "awesomeness".

(*) Source: Wikipedia 

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