Ilustração sobre a Localidade

História

Aguiar da Beira funciona como sede administrativa do concelho. Já constituída como povoação no século X obteve foral pela mão da mãe de D. Afonso Henriques, D. teresa, no ano de 1120. Este foral é confirmado por D. Afonso II e D. Urraca, sofrendo outra alteração no reinado de Afonso III. Na localidade de traça medieval, que se mantém "escondida" entre as serranias, vale a pena visitar com atenção, na praça principal, a Torre do Relógio (de construção do século XV, de planta quadrangular, ameias e gárgulas de canhão - posteriores). Também nesta praça, com construção provável em 1512 (data do foral novo de D. Manuel), o Pelourinho manuelino evidencia-se pelo pormenor da pedra trabalhada - coluna de granito com anelete no meio, assente em degraus quadrangulares. Possui gaiola no topo e esfera armilar no remate. Destaca-se ainda a Fonte das Ameias, de estilo românico, mencionada por Raúl Proença. Para visitar, mas já nos limites da localidade, surge o Santuário da Senhora da Lapa, de estilo barroco, onde as influências filipinas são evidentes. Tem construção provável no século XVII. Do seu espólio destacam-se uma colecção de objectos religiosos em prata, também datados do século XVII, oriundos das oficinas do Porto, e a imagem da virgem. Do conjunto das peças em prata salienta-se uma coroa adornada com diamantes, oferta de D.Pedro II.

As ruínas do antigo Castelo e as igrejas e capelas do concelho são reveladores de um património arquitetónico e artístico singular merecedor de atenção.

O Parque Florestal constitui uma mancha verde de grande importância no concelho e no distrito, razão pela qual serve de habitat a algumas espécies cinegéticas como o coelho,a lebre e a perdiz. Também os rios Távora, Dão e Vouga, ainda sem poluição, oferecem algumas espécies de peixes como a Boga, o Escalo, o Barbo e a Truta.

Ligada à floresta e constituíndo ainda a segunda maior ocupação da população do concelho, a extração de resina é uma actividade de grande importância. Apesar desta situação é na agricultura, onde predomina a cultura da batata, milho e centeio, que se encontra o maior número de activos. Logo a seguir surgem a pecuária e a indústria (transformação de amdeiras e laticínios), embora esta em muito menor escala.

A produção de fruta, com destaque para a maçã e a castanha, absorve também uma percentagem da população.

    Texto de Salomé Joanaz especialmente para o regiaocentro.net

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